Nossa protagonista é uma menina que, desde que nasceu, era vista pelo seu pai como sua princesinha rosa. Ela nunca gostou dessa cor e, por mais que dissesse isso para ele conforme ia crescendo, e sua avó também explicava, ele não entendia. Um dia, ela teve uma ideia. Comprou óculos para ele. Óculos especiais, daqueles que veem tudo. Quando seu pai o colocou, percebeu o que haviam tentado dizer para ele todos aqueles anos. Sua filha era uma princesa, mas de uma cor diferente. Com esta história tenta-se fazer com que se entenda que, só pelo fato de você nascer uma menina, a sociedade oferece-lhe estereótipos predefinidos. Você tem que ser princesa e as princesas são rosas. Quando uma menina ou um menino nasce, eles têm que sentir a si mesmos de forma livre, e especialmente da cor que mais gostam.