Uma história de amor e de morte numa cidade de fronteira. Portbou, 1990. Uma jovem aparece enforcada numa árvore. Usava um vestido branco, como de noiva, mas ninguém sabe quem é.
Em um canto escondido do jardim se esconde um abobrinha. Ele está sempre vestido com vinte e um botões e tem o melhor topete engomado do jardim.
A simbiose entre o autor e seu personagem chega ao ponto de, em certas ocasiões, e não poucas, os papeis se inverterem. As três primeiras pessoas do singular relato se alternam como ponto de vista do narrador.
"Esta é a história da vaca Victoria: a vaca morreu e a história acabou". Assim diz a história popular, só um pouquinho mais longa que a do dinossauro de Monterroso.
É uma noite imensa sem estrutura. Mas se dirige diretamente ao nosso coração. É meio da tarde, o clima está bom, papai ergue as mangas da camisa. Um cachorro late lá fora, os olmos resmungam, a torneira da pia goteia.
O que você faria se descobrisse que tem superpoderes, que seus melhores amigos também têm estranhos dons, e que seu maior inimigo é o Demônio?
Romance apenas parcialmente autobiográfico, agitado pelo estigma do amor louco por um homem maduro e alcoólico, "As meninas prodígio" é também uma comédia em vários atos e um conto com nuances de terror gótico.
Existem tantos contos como palavras e vozes habitam no interior das pessoas. Há tantas poesias como sons e cores brotam da natureza. O que acontece então quando uma poesia entra dentro de um conto? Instantaneamente, surge a lenda.
A mais pura tradição oral africana denominada com o termo Nisintory, evocadora da ação coletiva de contar e escutar histórias, aflora com toda sua magia e luminosidade nos relatos de Fumilayo Johnson.
A professora de Nuria deu-lhe uma caixa com bichos da seda para cuidar deles. Pouco a pouco vê como eles são, o que eles comem, como cuidar deles para que se tornem saudáveis, o processo de criar os casulos de seda e como se tornam borboletas.