Leitor: Rodrigo Petronio
Sinopse
Aparecem dois sois: um grande no horizonte e outro pequeno, que se aproxima das orelhas do cãozinho Huesos.
Huesos é um cão muito especial (e espacial).
O sol pequeno começou a orbitar a seu redor.
À noite o pequeno sol se deixou girar e aterrissou em seu coração.
Um estalo ocorreu e Huesos sorriu e nunca mais ladrou.
Huesos se foi, mas o pequeno sol não: cresceu e cresceu até se transformar em dono da casa.
O narrador faz amizade com a pulguinha que sobreviveu.
Até que um dia seu pequeno sol a iluminou.
Avaliação
Um livro muito singelo, bonito e tocante, com muito poucos recursos. Trata da perda de animais de estimação de uma forma metafórica, por meio do pequeno sol que sobrevive de Huesos e que depois sobrevive à morte da pulguinha (perpetua sua vida). As ilustrações são bonitas. Um livro simples e bom, que pode ser trabalhado de modo transversal envolvendo questões de morte, memória, preservação, afeto, amizade, despedida, vinculações, entre outros temas.
Autor
Txabi Arnal Gil, nascido em Ermua, em 1967, vive há anos em Vitoria-Gasteiz, onde é professor de Literatura Infantil e Juvenil na UPV-EHU. Seus livros foram selecionados pelos White Ravens e pelo Banco del Libro de Venezuela, tendo também obtido o Prêmio Vittoria Samarelli (2012). Publicou dversas obras como A fantástica garota invisível, Beijos, O quebra-cabeça, O ladrão de selos, Nicolás, Tigretón-To, Caixa de papelão.