Em 20 de novembro de 1936 morria um homem e nascia um mito. Buenaventura Durruti, o mecânico, o pistoleiro anarquista, o miliciano da Barcelona antifascista. Meio século depois, a jornalista francesa Libertad Casal pretende esclarecer o mistério da sua morte. Nesta investigação seremos testemunhas do primeiro grande roubo à um banco na Espanha, seguiremos os passos clandestinos de Durruti pela América Latina, o acompanharemos no exílio francês e iremos a Zaragoza com a Coluna Durruti depois de frear o golpe militar na Catalunha. Uma busca que levará a jornalista a encontrar fantasmas da sua própria vida. Fundamentado em uma importante documentação historiográfica, Francisco Álvarez recria com maestria os ambientes daquela época e devolve à vida, sob a chuva fina de agosto, o ícone dessa revolução libertadora que durou apenas um curto verão.