(Valência, 1953) Foi faroleiro na Ilha de Sálvora de 1980 até agosto de 2017. Montanhês e amante das intempéries, abandonou os estudos de medicina para preparar a oposição a técnico mecânico de sinais marítimos. Sálvora lhe deu duas filhas e muitos amigos, permaneceria mais de 37 anos de serviço. Seu espírito livre e criativo, em completa comunhão com a natureza, lhe motivou este fascinante diário de bordo sobre sua vida. Sálvora é atualmente propriedade da Junta da Galícia e do Ministério do Meio Ambiente. Invadida pelos sarracenos no ano de 1120, encrave da primeira fábrica de salga galega em 1770, dotada de farol desde 1862, possessão dos marqueses de Revilla nos séculos XIX e XX e orgulhosa de sua humilde aldeia habitada até 1972, esta pequena ilha se despediu, em agosto de 2017, de um de seus mais ilustres moradores.