Uma viagem dura e emocionante pela recta final do século XIX, numa história de várias vozes, a de Sisca, 15 anos, presa por não ser aa mulheres donas dos seus corpos; as de mulheres como Concepción Arenal, visitante da prisão; e Juana de Vega, a chave para entender nossa história e a do “coro mudo de mulheres más”, que choram encontros com predadores sexuais. O romance é escrito contra o esquecimento, para recuperar a memória dos excluídos, presos na prisão de A Galera, A Coruña, em 1863. Atenção aos excluídos onde Arenal e Juana de Vega trabalharam pela dignidade das pessoas. É também uma música sobre o papel dos livros e da leitura para melhorar a vida das pessoas, para dar esperança aos desesperados. O romance é enquadrado num tom e, sobretudo, numa trama bem armada e repleta de registos literários.